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Neste domingo (17), o Cuiabá enfrenta o Flamengo, no Maracanã, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe do Dourado conquistou uma vitória importante no último jogo, diante do Sport e, com o resultado positivo, alcançou a nona posição no Brasileirão. Apesar de estar disputando a elite do futebol brasileiro pela primeira vez na história, a equipe mato-grossense tem feito um campeonato competitivo.
Em 26 partidas disputadas, o retrospecto é de sete vitórias, 13 empates e seis derrotas. Durante a competição, o time chegou a alcançar a marca de seis jogos de invencibilidade e ganhou alguns pontos preciosos, como a vitória contra o Palmeiras, no Allianz Parque, por 2 a 0.Está gostando da notícia? Fique por dentro das principais notícias de FutebolAtivar notificações
Longe da Arena Pantanal, a equipe treinada por Jorginho também tem demonstrado ser uma verdadeira pedra no sapato. Além da vitória sobre o Palmeiras, fora de casa, o Dourado não perdeu para São Paulo, RB Bragantino, Internacional, Fortaleza, Grêmio, entre outros adversários.
Apesar deste momento de estabilidade no Brasileirão, fruto dos bons resultados alcançados nos últimos jogos, Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá, frisa que a mentalidade do clube é de pés no chão e o principal objetivo ainda é a permanência na Série A para o ano que vem.
– Não podemos nos deslumbrar com esse momento. A nossa briga é para permanecer e precisamos alcançar a pontuação que nos dá isso. O torneio é muito difícil e equilibrado, além de haver resultados surpreendentes em toda rodada. O grande desafio é manter o foco de atletas e comissão técnica.
Para permanecer na primeira divisão, o Cuiabá aposta, acima de tudo, na boa gestão e entende que, clubes como Atlético Goianiense, Ceará, Fortaleza, que trabalham com orçamento mais baixo em relação a grande maioria, são a prova de que a consolidação na elite é um planejamento possível.
– Entendo que uma boa gestão é fundamental em qualquer negócio. A exemplo do futebol, ela precisa funcionar tanto esportiva ou administrativamente. O futebol brasileiro vive um momento em que os mais organizados e estruturados vão ganhar espaço – argumenta Dresch.
Desde que foi fundado, o Cuiabá segue um modelo de gestão que vai na contramão dos demais clubes do Brasil. Em 2009, a família Dresch, que é dona da Drebor, fabricante de materiais e tecnologias para recapagem de pneus, comprou o Cuiabá Esporte Clube e o transformou em clube-empresa. A responsabilidade das áreas administrativas e do futebol passou a ser de Cristiano Dresch e do seu irmão, Alessandro Dresch, presidente do time.
– O clube-empresa tem um dono, e este dono vai responder diretamente pelos prejuízos. Não vislumbramos o lucro para benefício próprio. A gente vislumbra o lucro para reinvestimento no próprio Cuiabá e na melhoria da estrutura dele.