A partir de abril deste ano, a Operação Lei Seca em Mato Grosso conta com o reforço de peritos criminais da Politec para identificar veículos adulterados durante as blitze. A medida visa combater um crime cada vez mais comum nas ruas: a falsificação de sinais identificadores de veículos, como placas, chassis e motores.
Mais agilidade na investigação:
Com a presença dos peritos no local da blitz, a emissão de laudos preliminares de exame dos veículos adulterados se torna mais rápida, agilizando o trabalho da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran). Isso permite que os casos sejam encaminhados com mais celeridade para a investigação e eventual responsabilização dos infratores.
Crime com pena prevista em lei:
Adulterar, remarcar ou suprimir numeração de chassi, monobloco, motor, placa de identificação ou qualquer outro sinal identificador de veículo automotor é crime previsto no artigo 311 do Código Penal. A pena para essa conduta é de reclusão de três a seis anos, além de multa.
Casos flagrados pela Politec:
Entre os casos mais comuns de adulteração de veículos flagrados pela Politec durante as operações Lei Seca estão:
- Uso de placas falsas ou adulteradas com fitas adesivas;
- Adulteração de sinais identificadores de chassi, motor ou outro componente do veículo;
- Veículos com adulterações e histórico de furto/roubo.
Atuação em conjunto:
Os peritos da Politec atuam em conjunto com policiais civis, militares, agentes do Detran, da Polícia Rodoviária Federal, da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) em Cuiabá e da Guarda Municipal em Várzea Grande. Essa união de forças reforça o combate à criminalidade e à impunidade nas ruas de Mato Grosso.
Combate à fraude e à insegurança:
A atuação dos peritos criminais na Operação Lei Seca contribui para a identificação de veículos adulterados, combatendo a fraude e garantindo mais segurança nas vias. Essa medida também auxilia na investigação de crimes como furto e roubo de veículos, além de contribuir para a redução de acidentes de trânsito.