Olhar Direto
O grupo Flor de Atalaia, Cia de Jazz Giselle Moreno e Espaço Dala Ginástica Ritmica e Dança venceram o 7º Prêmio Internacional de Dança Onça Pintada de Mato Grosso do Sul, que aconteceu em Campo Grande (MS) ainda nesta segunda-feira (1º), com a noite de gala. Os três grupos se apresentaram no sábado (30) e domingo (31). Essa foi a primeira competição internacional presencial desde o início da pandemia do novo coronavírus que o Flor de Atalaia participou.
A Cia de Jazz Giselle Moreno, de Cuiabá, foi destaque em cinco categorias da premiação. Ficou em primeiro lugar em Jazz Conjunto Sênior, segundo em Jazz Solo Feminino e Jazz Duo Sênior, que também conseguiram conquistar o terceiro lugar. Nas categorias Jazz Trio Sênior e Jazz Solo Masculino, o grupo ficou em terceiro.
A cia ainda levou o prêmio de Melhor Trabalho Coreográfico, graças ao coreografo Luan Rattacaso.
Já o Flor de Atalaia, também da capital mato-grossense, garantiu o prêmio lugar na categoria Danças Populares em Conjunto Sênior. “A gente ficou em êxtase. Todo mundo gritou e fez uma festa na hora do anúncio do prêmio”, conta Cristina Zuita, presidente do Flor do Atalaia, em entrevista ao Olhar Conceito.
“O que é mais tocante é o que provocamos e causamos impacto no público quando veem a dança do siriri. Isso para mim foi o maior prêmio porque conseguimos, com todo o trabalho, ver que o público aplaude e grita, vemos que conseguimos promover uma emoção com a dança”, pontua.
O Espaço Dala Ginástica Ritmica e Dança, de Nova Mutum (a 240 km de Cuiabá) conquistou apenas um prêmio, em primeiro lugar na categoria Dança Árabe Solo Masculino Sênior.
A competição
O Prêmio Onça Pintada conta com as seguintes categorias: Ballet Clássico Livre, Ballet Clássico de Repertório, Danças Árabes, Dança Contemporânea, Danças Populares, Danças Urbanas, Estilo Livre, Jazz e Sapateado. Há ainda as categorias Infantil, (7 a 9 anos), Juvenil (10 a 12 anos), Júnior (12 a 15 anos) e Sênior (a partir de 16 anos).
O grupo
O Flor do Atalaia existe há mais de sete anos. Conforme explica Cristina, o grupo surgiu, inicialmente, para uma única apresentação em um aniversário, em meados de 2013. Foi tudo na brincadeira até que resolveram firmar o grupo, sendo atualmente um dos mais tradicionais de Cuiabá, localizado no Parque Atalaia.
“O grupo de siriri Flor do Atalaia é interessante porque consegue agregar essa variedade de pessoas de várias idades, e promover tudo aquilo que nós sabemos fazer, que damos conta de fazer hoje, que é cantar, dançar, ensaiar e tocar. Tudo aprendemos no quintal, com as experiências, de um a outro, com o passar de cada ano que isso foi se solidificando e aprimorando um pouco mais essa capacidade de lidar e fazer cultura”, conta.