Deputados de MT Endurecem Regras em Presídios: Projeto de Lei 2041/24 Aprovado

Medidas mais rígidas para combate ao crime organizado nas prisões de Mato Grosso são implementadas.

Em sessão realizada na quarta-feira (8), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 2041/24. De autoria do governo estadual, a proposta endurece normas de segurança, disciplina e fiscalização nas unidades penais do estado.

A nova legislação abrange desde o funcionamento dos raios de segurança máxima até a proibição de aparelhos eletrônicos e atividades comerciais dentro dos presídios. As mudanças, consideradas fundamentais para reforçar o combate ao crime organizado, foram bem recebidas pelos parlamentares e passaram sem objeções.


O que muda com o PL 2041/24?

  1. Proibição de Celulares e Dispositivos Eletrônicos:
    O projeto proíbe a entrada de celulares e dispositivos de comunicação nos presídios. Exceções serão feitas apenas para aparelhos funcionais usados por agentes penitenciários em situações específicas, autorizadas pela Secretaria de Justiça.
  2. Controle das Atividades Comerciais:
    As cantinas continuarão operando, mas serão auditadas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Justiça. O Estado assumirá a responsabilidade por fornecer itens básicos de higiene e limpeza aos detentos, permitindo a comercialização apenas de produtos não fornecidos diretamente, com preços regulados.
  3. Modelos de Segurança e Procedimentos Disciplinares:
    O funcionamento de raios de segurança máxima será detalhadamente regulamentado, com foco na restrição de visitas, ampliação da revista e inspeção, e no estabelecimento de normas disciplinares mais rigorosas.

Combate ao Crime Organizado

O governo do estado destacou a urgência das medidas em resposta ao aumento da criminalidade, incluindo a influência de facções dentro dos presídios. A justificativa para a aprovação do projeto ressalta a importância de alinhar as ações de segurança pública com as exigências do combate ao crime organizado.

“A implementação de um modelo mais restritivo nas unidades penais é essencial para garantir a ordem interna e conter a atuação das organizações criminosas que têm usado os presídios como bases operacionais”, afirmou a justificativa oficial.

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