Em semana de celebração do Grammy Latino, a cuiabana Bruna Viola revive a conquista que marcou sua carreira: o prêmio de Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras, conquistado na 18ª edição da premiação com o projeto “Melodias do Sertão”. Gravado ao vivo no Villa Country, em São Paulo, o álbum levou para o palco internacional a força da música sertaneja raiz — e consolidou a artista como uma das vozes mais autênticas do gênero.
“Ganhar o Grammy foi uma das maiores alegrias da minha vida. É o reconhecimento de um trabalho feito com muito amor e respeito à música caipira. Essa vitória é de todos que acreditam e lutam pela cultura sertaneja”, recorda Bruna.
Natural de Cuiabá (MT), Bruna cresceu entre as modas de viola e o som do sertão. Aos 10 anos, ganhou sua primeira viola e passou a se apresentar em encontros regionais, alimentando uma paixão que se transformaria em profissão. Hoje, com 21 anos de carreira, comemora o orgulho de levar a autenticidade e o protagonismo feminino a um espaço historicamente dominado por homens.
“Melodias do Sertão” uniu tradição e modernidade em arranjos que destacam o instrumento que dá nome à artista e valorizam o interior do Brasil. A vitória no Grammy Latino não apenas projetou seu nome internacionalmente, como abriu caminho para outras intérpretes da música de raiz. “Olhar pra trás e lembrar daquele momento me enche de orgulho. É a prova de que a música de raiz tem força, tem público e merece estar em todos os espaços”, afirma.
Desde então, Bruna segue reafirmando seu papel como embaixadora da música sertaneja raiz. Sucessos como “Bença”, “De Cuiabá pro Brasil” (com João Carreiro), “Você não sabe” — trilha da novela O Outro Lado do Paraíso — e a regravação da clássica “Moda da pinga (Marvada pinga)” se destacam em seu repertório, que mescla emoção e identidade cultural.
Em 2025, a artista lançou o projeto audiovisual Bruna Viola Improvável, gravado em sua chácara em São José do Rio Preto (SP). O trabalho apresenta uma releitura contemporânea de sua arte, com faixas inéditas como “Apostei Minha Camionete” e “Só a Viola que Chora”, reafirmando seu talento e conexão profunda com as raízes do sertanejo.
