Por Karine Borges*
O movimento nasceu quando o cofundador Raj Sisodia, um publicitário indiano, realizou uma pesquisa para entender porquê algumas empresas lucravam mais que outras e, para a sua surpresa, descobriu que as empresas que mais lucravam tinham características mais humanas. Essas características vieram a se tornar os pilares do Capitalismo Consciente (CC).
Em 2010 surge então nos Estados Unidos o Concious Capitalism Inc., mas foi em 2013 que Hugo Bethlem, atual presidente do ICCB (Instituto Capitalismo Consciente Brasil), o trouxe para o Brasil, com a proposta de transformar a maneira de se fazer negócios e investimentos.
O principal objetivo do Movimento é elevar a consciência das lideranças para as práticas empresariais baseadas na geração de valor para todos os stakeholders, ou seja, para todas as partes diretamente ou indiretamente conectadas ao negócio.
Importante frisar que o Capitalismo Consciente vê o lucro como um meio e não como um fim para a organização. Logo, empresas que atuam alicerçadas nos pilares do capitalismo consciente – Propósito Maior, Cultura Consciente, Liderança Consciente e Orientação Para Stakeholders, geram valor não só financeiro, mas intelectual, ecológico, físico, social, emocional, ético, sem prejuízo nos lucros dos proprietários, investidores e acionistas da empresa.
Mesmo que o foco principal do CC seja as lideranças das empresas – os mais diversos gestores das mais diversas áreas -, entendemos que capitalismo consciente é para todos. Todos têm que compreender o seu papel nesse universo de capitalismo, tanto o consumidor, o colaborador, a sociedade, quanto as empresas.
Em 2021, o Brasil deu um grande salto no que diz respeito à expansão, abrindo filiais de atuação em todo o país.
E aí, falando em filiais, eu como representante em Cuiabá, detalho que o objetivo é atender e articular empresas e grupos de líderes em prol de práticas empresariais mais conscientes.
Em 2023, o Instituto Capitalismo Consciente Brasil completa 10 anos e, para comemorar esse grande momento, trataremos das 10 principais desigualdades que assolam o Brasil. Isso, por meio de fóruns regionais, que vão acontecer nas 11 filiais, finalizando em um grande fórum brasileiro.
Cuiabá foi selecionada para falar da desigualdade de acesso à cultura, sendo a segunda filial a receber o evento, que acontece no dia 22 de março, das 7h45 às 17h30, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL).
Acrescento aqui que, quando falamos de cultura, estamos falando sobre pessoas e características únicas de povos. Quando possibilitamos o acesso cada vez maior à cultura, estamos desenvolvendo e contribuindo para o crescimento de toda a sociedade.
A iniciativa privada tem papel fundamental na diminuição da desigualdade de acesso à cultura. Você e o seu negócio não podem ficar de fora desse grande evento e estar próximo das maiores lideranças desse movimento.
Convido você a conhecer mais sobre o Movimento, acessando https://ccbrasil.cc/
*Karine Borges é líder da Filial Regional do Capitalismo Consciente Cuiabá